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Harry Potter e a Pré-Estréia Lotada

julho 12, 2007

Hoje, enquanto o mundo inteiro lota salas e salas de cinema para assistir a quinta aventura de Harry e seus amigos em Hogwarts… Eu já vi, lero lero!

Dumbledore’s Army

Ok, falando sério: na segunda-feira à tarde, do nada, aparece um e-mail do GNC (rede de cinemas do qual eu sou assídua), dizendo que os 50 primeiros a preencher uma ficha (incluindo o número da carteira do clube de vantagens) receberia um ingresso (com acompanhante) para uma sessão especial de pré-estréia de Harry Potter e a Ordem da Fênix ontem, às 21h30min (ou seja, duas horas e meia ANTES da primeira pré-estréia “paga”).Sim, eu consegui.Então ontem fomos eu e a Bebe pro Praia de Belas. Chegamos lá relativamente cedo, um pouco antes das 20h. Já tinha uma fila imensa esperando as sessões de pré-estréia da meia-noite. Como estávamos morrendo de fome, fomos, obviamente, no McDonald’s (ok, o fator decisivo, além da fome, foi saber que os brindes do McLanche Feliz eram pelúcias da Sanrio – eu peguei a My Melody e a Bebe, o Chococat). Jantamos num ambiente repleto de pessoas usando faixas de cabeça do Shrek e de um involuntário grupo cover das Spice Girls (sans Mel B).

Fila. Sim, mesmo na área VIP, tinha fila, onde encontramos a Iara e a Anastácia. Até que uma das moças da organização veio nos dizer que não, que não precisava fazer fila… E eu e a Clau sorrateiramente nos encostamos na porta. O convite, além do filme, dava direito a um refri e uma pipoca, além de cortesia de estacionamento. Combinamos de pegar a pipoca depois de entrar na sala (até porque a gente nem fazia muita questão de pipoca depois dos McLanches Feliz…). Quando nós percebemos, os tais VIPs se aglomeravam de tal forma no lobby da sala 3 que respirar ficou complicado. No meio de tudo isso, aparece o Susto vestido de Snape (pros não porto-alegrenses, o Susto é uma figura folclórica cujo nome ninguém sabe). E a sessão atrasou porque a última sessão de Shrek 3 não terminava nunca e, quando liberou, um pirralho pulou na nossa frente e OBVIAMENTE pegou o “nosso” lugar (a.k.a. as duas poltranas bem abaixo da sala de projeção). Ficamos um pouco mais pro lado, mas ainda na última fila.

(E no meio disso tudo, eu estou perdendo a semifinal da Copa América… Cujo resultado eu só descobri muito depois, quando perguntei pro taxista.)

Apagam-se as luzes! E começa o trailer de Transformers! Dublado!! (Pânico!)

Shia LaBeouf + Mechas + Josh Duhamel + Revival anos 80 + Michael Bay = serei a primeira da fila.

Trailers genéricos depois… Começa o filme! (spoilers depois do corte)

Então que o David Yates, diretor de A Ordem da Fênix, não inventou demais: pegou a narrativa direta do Chris Columbus, a fotografia maravilhosa do Cuarón e os momentos emotivos do Mike Newell e fez um filme redondinho. Como os outros filmes da série, deixa muita coisa de fora – mas geralmente momentos que não têm tanta relevância assim na trama, preferindo mostrar ação. Mesmo a revolta interna do Harry, um dos pontos altos do início do livro, é bem encaixada na história, mostrando a evolução do personagem sem cair no didatismo. É um filme fácil de ser acompanhado por quem leu os livros, mas também por quem apenas viu os filmes.

Nesse ponto, a continuidade foi fantástica (inserindo, nas lembranças dos personagens, cenas dos filmes anteriores). O cenário é fantástico, como sempre – e mais ágil, já que se perde menos tempo mostrando as maravilhas de que o castelo de Hogwarts é capaz e mais no desenvolvimento da história (e tem muita história pra desenvolver…).  Duas cenas que mereciam ser bem tratadas (e foram): a saída triunfal dos gêmeos, pra horror da Profa. Umbridge, e o encontro da Umbridge com os centauros.

É uma série com muitos personagens, e mesmo que alguns quase não tenham falas nesse filme, a sua importância foi mostrada em momentos cruciais. Os novos personagens – além da Umbridge e de alguns membros da Ordem -, especialmente a Luna, foram bem inseridos e não atrapalham nem um pouco a química do elenco.

O que foi especial para mim: tanto a casa do Sirius quanto a Sala do Portal no Ministério da Magia são exatamente *iguais* ao que eu tinha imaginado quando li o livro…

Aliás, falando em Ministério da Magia: as cenas finais, da luta da Armada de Dumbledore contra os Comensais da Morte são fantásticas. O embate entre Dumbledore e Voldemort é completamente Yoda vs. Palpatine. Visualmente, é uma luta de tirar o fôlego. Mas era de se esperar que essa luta fosse fantástica. As lutas finais dos livros se tornam gradativamente melhores, e o mínimo que se espera das adaptações é que sigam esse ritmo.

O que me chamou a atenção mesmo nesse filme é que, como em O Cálice de Fogo, havia um grande número de cenas emocionais envolvendo os adolescentes – tanto que, durante a produção do filme, um dos grandes assuntos das fofocas era o beijo entre o Harry e a Cho. Nesse ponto, Yates acerta de novo: ele não dá tanta relevância quanto o Newell dá em CdF, mas também não tira completamente esses elementos da história. E o melhor: os adolescentes da trama começam a agir de acordo com a sua idade – as birras entre a Mione e o Rony saem do campo exclusivamente acadêmico e as conversas dos três, embora ainda recheada dos assuntos da Ordem, da volta de Voldemort, dos problemas com a Profa. Umbridge e com o sumiço do Hagrid, também são sobre a vida, o universo e tudo mais.

 Mas é claro que o filme vale, mesmo, só pra ver a Mione dizer para o Rony a melhor frase de todos os livros:

“Just because you’ve got the emotional range of a teaspoon doesn’t mean we all have”

5 comentários

  1. Eu estava com algumas dúvidas com relação à esse filme, mas agora estou realmente ansioso para assistir. Depois te digo o que achei.


  2. INVEJA INVEJA INVEJA INVEJA INVEJA

    Humpf

    Si


  3. eu amo o herry potter ele e o meu espiro para o teotro eu amo ele de paixo que pena que a senasa herry potter acabou que tava passando na sbt


  4. tiamo ammo
    vc tabem se voce ver esse comentaraio eu sou jaine lima conquista minas gerais
    numero da casa
    232
    rua jose cordeiro tubinanbas
    xau te amo


  5. te amo herry



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